Aula prática do dia 28/03/2012

Aquecimento: Formar duplas e agarrar o colega pela manga e/ou gola. Caminhar pelo tatame e ao comando do professor executar os movimentos; correr, sentar, deitar, barriga para baixo.

Pegada Lateral - Em duplas, ainda agarrado ao colega, rolar para frente e para trás. Depois o exercício foi realizado ainda em duplas, mas um dos colegas de frente e outro de costas, assim na hora da execução do rolamento um faz o rolamento para frente e o outro para trás.

Após o alongamento foram relaizadas técnicas de quedas, tal como:

Ushiro Ukeme (Queda de costas): Foram feitos processos pedagógicos para a aprendizagem do rolamento, iniciando-se com os alunos sentados com as pernas cruzadas, devendo bater uma palma e em seguida bater as mãos no chão e posicionar o queixo no peito. Após essa execução deitar no tatame.
A sequência se repete, mas dessa vez ao deitar no tatame o aluno deve levantar o quadril. Após a execução a mesma sequência é realizada e os alunos devem ao jogar o quadril, elevar as pernas sobre o ombro (direito ou esquerdo). 

A 2ª parte do processo pedagógico era fazer o rolamento partindo da posição sentada, cócoras e em pé.

Deslocamento (Valsa) : Em duplas, os alunos devem segurar na gola e na manga de seu companheiro e se deslocar ao movimento de um dos alunos da dupla (para frente, para trás, para o lado) o outro integrante da dupla deve seguir arrastando os pé, sem soltar a pegada e sem tirar o pé no chão.
* Durante o deslocamento, ao levantar o pé para se movimentar, as chances de tomar uma queda é maior, por isso os pés devem ficar firmes e deslocamento sempre feito ao arraste dos pés.

Jogar o adversário: Em duplas, com cuidado os alunos, devem ''colocar'' o colega de costas no chão, simulando a queda; esta que é feita colocando o queixo no peito, para evitar lesão, e o braço deve estar estendido com a palma da mão virada para baixo.
 

Osotogari (Arremesso): A técnica é realizada em duplas, o aluno deve aproximar sua perna, que esta do lado de fora da base, na linha da base do adversário, com a perna de dentro deve encaixá -la na parte posterior da perna do colega adversário.
A sequência se repete, mas os colegas  dessa vez devem fazer o movimento final jogando o quadril, para facilitar a queda do adversário.
Após o exercício as duplas lutaram tentando enconstar as costas do adversário no chão.

Monqueza Gatame (imobilização) - Em duplas um dos alunos deve ficar em decúbito dorsal, com os braços estendidos. O outro colega da dupla, por cima, deve colocar o braço (atrás do pescoço do colega) e prender o outro braço na axila. 
Durante o exercício foram ensinadas técnicas para ''sair'' da imobilização, tal como a falha de quem está por cima,  que deixa a cabeça levantada.

 

Aula prática do dia 14/03

Pique Bola - Objetivo é a conquista de objeto/ território 

Ações motoras trabalhadas

Ataque - Agarrar, reter, desequilibrar, imobilizar

Defesa - Esquivar, resistir, livrar

A turma é dividida em duas equipes, cada qual responsável por proteger seu objeto (bola). Sem ficar em pé (podendo apenas rastejar, rolar, engatinhar).

as equipes devem buscar a bola da equipe adversária levando-a para o seu território.

Garagem  - Objetivo é reter/imobilizar o colega

Ações motoras trabalhadas

Ataque - Agarrar, reter, desequilibrar, imobilizar

Defesa - resistir, livrar

Em duplas um dos alunos deve ficar em decúbito dorsal (barriga para cima) e o outro aluno deve ficar por cima sem deixar que seu colega saia de baixo.

Mochila - Objetivo é reter/imobilizar o colega

Ações motoras trabalhadas

Ataque - Agarrar, reter, desequilibrar, imobilizar

Defesa - resistir, livrar

Em duplas um dos alunos deve ficar sob 6 apoios e o colega deve sentar nas costas deste. O aluno que esta sob 6 apoios deve tentar tirar seu colega de cima.

Mortal Kombat - Objetivo: Combate

Ações motoras trabalhadas

Ataque - desequilibrar, tocar

Defesa - Esquivar

Em duplas, devem andar com os braços ''enganchados'' ao sinal do professor deve achar uma outra dupla e através de ataques de mãos e chutes acertar a dupla adversária.

A ORIGEM DO KARATÊ SHUBU-DO

O Grão Mestre Edson Carlos de Oliveira, fundador do estilo KARATÊ SHUBU-DO, iniciou seu treinamento em 1980, na cidade de Curitiba, treinando Karatê no estilo SHUBU-RYU, sendo então aluno do Mestre 5º DAN, faixa Vermelha e Branca Emerson Martins, onde treinou até ser graduado FAIXA LARANJA.

Em 1981, o Grão Mestre Edson migrou para o estilo KARATÊ KATA SHUBU-DÔ-RYU, treinando com o Mestre Sergio Senna, do Rio de Janeiro, alcançando a faixa preta em 1983, quando então foi nomeado Diretor Técnico da modalidade, recebendo do Mestre Sergio Senna uma autorização vitalícia para ensinar, graduar atletas e dirigir o estilo Karatê Kata Shubu-Dô-Ryu.

Para organizar a modalidade que ganhava a cada dia mais atletas no Paraná, tirando aquele estigma que carregava perante os praticantes de artes marciais de que o estilo era violento e desorganizado, o senhor JOÃO PEDRO DE OLIVEIRA, pai do nosso querido Grão Mestre Edson, fundou a Associação de Artes Marciais Kata Shubu-Do-Ryu, legalizando o estilo perante as autoridades competentes.

Foram dois guerreiros, pai e filho, juntos em uma luta vitoriosa que rendeu muitos frutos, pois foi criado um estatuto registrado junto ao cartório de registro de títulos e documentos de Curitiba. Foram editados regulamentos para as competições bem como um programa técnico e didático de faixa branca a preta muito bem elaborado, onde os alunos que fossem graduados na faixa preta, para ministrar aulas seriam obrigados a passar por um curso de capacitação específico.

No ano de 1995, o Grão Mestre Edson, que detinha a mais alta graduação do estilo Karatê Shubu-Dô-Ryu no Estado do Paraná, sendo 11º DAN, faixa Vermelha Preta e Branca, se desligou do estilo, porém, utilizou o nome do estilo até o ano de 2007, pois tinha autorização expressa para isso do Mestre Sergio Senna.

Sendo detentor do CREF nº 003105/P – (Certificado de Registro de Educação Física), registro este no Conselho Regional de Educação Física do Estado do Paraná, e ainda, tendo participado de dezenas de cursos, seminários e palestras, o Grão Mestre Edson terminou um estudo que já vinha desenvolvendo a mais de 10 anos, quando então, convocou uma assembléia de mestres, professores e praticantes de artes marciais, onde assumiu a reunião como presidente e passou a explanar e a apresentar o novo estilo de lutas Karatê SHUBU-DÔ (CAMINHO DA LUTA).

Depois da apresentação de todo o programa apresentado, foi aprovado o estatuto da Associação de Artes Marciais Karatê Shubu-Dô, onde foi eleito por aclamação o Mestre 5º DAN, faixa Vermelha e Branca Sebastião Afonso Ferreira, CREF nº 13.722/P como presidente e o Grão Mestre Edson Carlos de Oliveira como Diretor Técnico.

No ato seguinte, o Mestre Sebastião Afonso Ferreira assumiu a presidência da assembléia, onde foram eleitos ainda todos os demais membros da Diretoria e Conselho Fiscal.

Como ato seguinte, a Associação de Artes Marciais Karatê Shubu-Dô teve seu Estatuto registrado no 4º Ofício de Títulos e Documentos na cidade de Curitiba, capital do Estado do Paraná, tendo ainda seu registro no Cadastro Geral de Contribuintes CGC nº 10.345.865/0001-43 no Ministério da Fazenda efetivado em 28 de julho de 2007.

O símbolo da Associação do Paraná é representado pela Águia dentro de um círculo, com os dizeres SHUBU-DÔ – CAMINHO PARA A LUTA, a qual foi requerida como marca registrada. O Código de Atividades de Artes Marciais junto ao IAPAS é 70-30-20/7.

O sucesso está presente em centenas de atividades já desenvolvidas pela Associação e pelos praticantes do estilo Karatê Shubu-Dô, tais como apresentações, campeonatos, gincanas, trabalho voluntário em escolas, trabalho junto à sociedade carente e muito mais.

Hoje é uma exigência estatutária que todo atleta para que seja professor de karatê no estilo tenha registro no Conselho Regional de Educação Física – CREF e possua uma autorização expressa e anual outorgada pelo Grão mestre Edson para abrir academias afilhadas do estilo e para ministrarem aulas, cursos, palestras e realizarem qualquer tipo de evento, sendo fiscalizados rigorosamente pela Associação.

Em dezembro de 2008, vendo a expansão sem fronteiras do estilo, foi fundada a FAMSD – FEDERAÇÃO DE ARTES MARCIAIS SHUBU-DÔ, para que fossem amparados eventos a nível nacional, dando todo suporte e credibilidade que o estilo merece, abrindo a oportunidade para que inclusive outros estilos de Artes Marciais tivessem o respaldo de uma Federação para atuarem no ramo, desde que pactuassem a zelar pela filosofia de trabalho da Associação de Artes Marciais Karatê Shubu-Dô, que é: FAMÍLIA – AMIZADE – QUALIDADE DE VIDA – VALOR SOCIAL – A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA e a NÃO VIOLÊNCIA.

O Grão Mestre Edson, passou a 12º DAN, após apresentar o programa completo do estilo que havia criado, ostentando a maior e última graduação do estilo, que será repassada a um único Mestre a seu tempo e assim sucessivamente.

A titulação de GRÃO MESTRE EM ARTES MARCIAIS – Título do mais alto grau em ordens honoríficas, atribuído aos fundadores de alguma escola ou estilo marcial, lhe foi outorgado pela Federação de Artes Marciais Shubu-Dô, conforme previsto no artigo nº 69, por atingir a Mais Alta Graduação do Estilo – 12º DAN e ser o criador do estilo KARATÊ SHUBU-DÔ.

O KARATÊ SHUBU-DÔ É UMA FILOSOFIA DE VIDA.

Por Mestre Afonso Ninja
Presidente da AKSD

http://www.shubudo.com.br/

Aula do dia 06/03/2012 – Jogos de Oposição

Os Jogos de Oposição têm como identidade as mesmas características dos esportes de combate praticados desde o início das civilizações (OLIVEIRA e DOS SANTOS, 2006). Alguns desses Jogos continuaram ao longo do tempo sendo utilizados de forma simples e com características da cultura local, já outros adquiriram uma forma institucionalizada tornando-se esportes e Lutas das quais hoje conhecemos.

            Os Jogos de Oposição tem como característica o ato de confrontação que acontece entre duplas, trios ou até mesmo em grupos. Seus objetivos são vencer o adversário, impor-se fisicamente ao outro, respeito às regras e acima de tudo assegurar a segurança do colega durante as atividades.

            Durante a vivência dos jogos a criança estará sendo estimulada a trabalhar os aspectos cognitivo, sócio-afetivo e motor. Desta forma a atividade visa contribuir para o desenvolvimento integral do aluno.

Classificação:
1- Rapidez e atenção:
2- Desequilíbrio
3- Reter/Imobilizar 
4- Conquista de objeto
5- Conquista de território
6 - Combate

Classificação motora de ataque:

Agarrar

Reter

Desequilibrar

Imobilizar

Classificação motora de defesa:

Esquivar – se

Resistir

Livrar – se

1 Jogos de Rapidez e atenção:  Exigem do aluno agilidade, mudança de direção.

1.1 Jogo da Aranha: Um aluno deve ficar sob 4 apoios: (mãos e pés) dentro do limite do tatame tentar pegar seus colega. O colega que for pego vira ‘’aranha’’ e passa a ajudar a pegar os outros colegas. A brincadeira se encerra assim que todos forem pegos.

Ações motoras trabalhadas:

- Ataque:  Reter

- Defesa: Esquivar-se

1.2 Jogo do Saci: Um aluno fica sob o apoio de uma perna tentando pegar os colegas. Quem for pega vira ‘’saci’’ e passa a ajudar a pegar os outros colegas.  A brincadeira se encerra assim que todos forem pegos.

Ações motoras trabalhadas:

- Ataque: Reter

- Defesa: Esquivar-se

1.3 Pega colete: Cada aluno receberá um colete que deverá ser guardado consigo de maneira visível aos outros colegas. Ao sinal do professor a brincadeira se inicia e os alunos terão que tentar pegar o colete de seus colegas sem deixar que peguem o seu. A brincadeira se encerra ao comando do professor, ganha quem tiver possuir maior número de coletes.

Ações motoras trabalhadas:

- Ataque: Agarrar, Reter, Desequilibrar.

- Defesa: Esquivar-se, Resistir.

2  Jogos de Desequilibrar: Exigem do aluno equilíbrio, atenção, força.

2.1 Jogo mão com mão:  Atividade em duplas. Numa área demarcada pelo professor a dupla deve deixar um pé à frente, este que não poderá ser retirado de tal área. O aluno deve tentar retirar o pé de apoio do colega da área demarcada.

Ações motoras trabalhadas:

- Ataque: Agarrar, Reter,Desequilibrar

- Defesa: Esquivar-se, Resistir, Livrar-se

2.2 Jogo Agarre – Cintura: Atividade em duplas. Numa área demarcada pelo professor a dupla deve deixar um pé à frente, este que não poderá ser retirado de tal área. O aluno deve tentar retirar o pé de apoio do colega da área demarcada, dessa vez agarrando o colega adversário pela CINTURA.

Ações motoras trabalhadas:

- Ataque: Agarrar, Reter,Desequilibrar

- Defesa: Esquivar-se, Resistir, Livrar-se

2.3 Jogo do Sumo:

2.4. Jogo Briga de Galo:  Em duplas, agachado, sob o apoio dos pés, tentar desequilibrar o colega fazendo com que encoste as costas no chão.

Ações motoras trabalhadas:

- Ataque: Agarrar, Reter,Desequilibrar

- Defesa: Esquivar-se, Resistir, Livrar-se

2.5 – Jogo pé com pé: Em duplas os alunos deverão ficar em um ângulo próximo dos 45° na posição sentada. Com as mãos apoiadas no chão deverão empurrar seu colega adversário somente com o uso dos pés. Depois o mesmo exercício é feito só que com as mãos apoiadas no abdome.

Os jogos a seguir não são considerados Jogos da Oposição

JokenPô:  Em duplas, os alunos ficarão em pé, com os dedões dos pés sendo que um fique à frente do outro (calcanhar encostado no dedão do outro pé). Entre os jogadores os pés que estão a frente devem ficar juntos um do outro.Após disputarem o jokenpô (pedra papel ou tesoura) o vencedor colocará seu pé que esta à frente para trás e o perdedor irá avançar seu pé que esta à frente para frente encostando no pé de seu colega. A brincadeira se encerra até que um dos participantes não consiga encostar-se ao pé de seu adversário e/ou perca o equilíbrio e caia.

- A ênfase deste jogo é trabalhar flexibilidade e equilíbrio.

Abdominal (isometria) – a atividade consiste em que os alunos fique sentados, com as pernas levantadas ficando numa posição próximo dos 45°. Ficar na posição até que não consiga mais manter-se.

Referência: site: efdeportes.com/efd141/metodologia-de-ensino-dos-esportes-de-combate 

Autor: Olivier, Jean-Claude – Das brigas aos jogos com regras (página 18)

Aula prática do dia 29 FEV. 2012

- Classificação quanto à: Origem

Ocidental – como boxe 

Oriental – como karatê

Classificação quanto à: distância

Curta: lutas de domínio como o judô

Média: lutas de percussão como o Karatê

Longa: Lutas que geralmente usam armas como esgrima.

-Classificação quanto à Ação Motora:

Percussão – lutas de média distância, em que o objetivo é golpear o adversário através de socos e chutes. Exemplos: Boxe e Muay thai

Domínio – lutas de curta distância, o objetivo é agarrar o adversário e fazer com que eles por meio de quedas perca a luta. As lutas de domínios passam boa parte do tempo sendo disputadas no chão.

Exemplos: Jiu Jitsu e Judô

Mistas – São lutas de percussão e domínio juntas. Objetivo é o nocaute por meio de socos e chutes (percussão) e/ou finalização por meio de chaves e estrangulamentos (domínio). 
Exemplo: Karatê

Atividade 1 – Aquecimento

·         Atividade de percussão – média distância – caminhada pelo tatame e ao comando de voz da professora tocar uma parte do corpo do colega sem que deixar que toquem em você.

Atividade  2 – Socialização

·         Alunos posicionados no tatame em fileiras, um por vez deve falar seu nome e fazer um movimento qualquer.

Atividade 3 – Toque em duplas

·         Atividade de percussão – média distância – em duplas tocar parte do corpo do colega, que a professora escolhe, sem deixar que o toque.

Atividade 4 – Pegar a bola

·         Atividade de domínio – curta distância – dois alunos de costas sentados apoiados em uma bola, ao sinal da professora, tentar segurar a bola e evitar que esta seja retirada de sua posse, sem ficar sob 2 apoios.

Atividade 5 – Queda

·         Atividade de domínio – curta distância – Objetivo é fazer com que o colega encoste as costa no chão.

Atividade 6 – Bola no gol

·         Atividade de domínio – curta distância – alunos separados em 2 fileiras sendo enumerados, cada fileira de 1 a 14. Ao comando de voz da professora, ela grita um numero e os dois alunos correspondentes, sem fica em pé, vão até o centro e disputam uma bola que deverá ser passada por dentre os gols improvisados com calçados dos próprios alunos.

Atividade 7 – Relaxamento

·         Caminhar pelo tatame, alongamento.

Lutas,Artes Marciais e Esportes de combate: Possibilidades,Experiências e Abordagens no currículo da educação Física.

                    

      A luta/artes marciais é uma da mais antigas manifestações da cultura humana, e que em cada região do mundo ela contem diferentes formas de se praticá-la e que esta atividade sempre esteve presente nas diferentes culturas,civilizações e sociedades, pelo fato de guerrear ,prática esportiva ou então auto defesa . E que também fatores motivacionais como : Violência, ritos tribais,e manifestações,levaram a difundir essa atividade por todo o mundo

     Com o passar do tempo ,desde a sua  origem a humanidade foi se aprimorando na arte de lutar, criando armas , vestimentas e regrando essa práticas de tal maneiras que começaram a pensar diversas estratégicas quando o assunto é lutar. Dessa forma as lutas/artes marciais começaram as serem ingeridas nas escolas de educação física como disciplinas nas grades curriculares do curso.

     Porém sabe-se que  um futuro profissional do curso de educação física tendo somente o embasamento nas aulas do curso que na maioria das vezes duram 1 ou 2 semestres,sendo que cada um dura por volta de 4 meses, não  está apto por não ter a exata noção pra qual especificidade da luta que ele poderá ensinar ,pois para ser ter total noção e  técnicas a serem aplicadas  leva-se  de 8 a 10 anos para se aprender a luta a tal ponto de ensina- La.

     Discussões de vários autores e profissionais da área,sobre a inserção ou não nas aulas de educação física escolar, pois a lutas/ artes marciais também retratam manifestações culturais  e expressão corporal .O que leva o individuo a ter uma riqueza motora bem mais ampla. Até por que as lutas /artes marciais não serão inseridas sozinhas , tendo com companheiras: as musicas, danças e gestos.

      Ou seja as lutas/ artes marciais devem ser inseridas nas aulas de educação física, como recurso de memória motora para outras atividades , fazendo com que as vivencie tenha não somente uma atividade diversificada, mais também um conhecimento mais amplo do seu corpo e do corpo do outro,além de se aprender alguns princípios como respeito ao outro individuo e além de ser uma forma diferente de sociabilizarão.

     Autores: Del’Vecchio;Fabricio Boscolo  e Franchini;Emerson 
Formação Profissional em Educação Física: Estudos e Pesquisas

Ensino das lutas: dos princípios condicionais aos grupos situacionais

    Presente na bagagem cultural de diferentes civilizações no decorrer dos séculos, a Luta já foi reconhecida como rito, prática religiosa, preparação para a guerra, jogo, exercício físicos, entre outros diversos significados que já lhe foram atribuídos. As Lutas trazem para o mundo da educação física parcelas de tradição, religião, cultura, filosofia, rituais, disciplina, além de aspectos relacionados ao corpo, movimentos, passíveis de serem transmitidos.

     Com uma gama infinita de movimentos, técnicas e características, tenta classificar as lutas como:, objetivos de um combate, tipo de contato entre oponentes, suas ações motoras, distância entre oponentes, tipo de meta no enfrentamento. Classificar os Esportes de Luta gera organização de elementos ou categorias de acordo com um determinado critério, que permite estabelecer uma diferenciação entre. O que facilita o ensino e o que se ensinar.    

     ““As Lutas podem ser categorizadas em “Esportes de Luta com agarre”, “Esportes de Luta com golpes” e” Esportes de Luta com programo”. “O agarre seria uma ação básica que representa os objetivos comuns entre as modalidades, tais como a derrubada as projeções e o controle no solo lutatória”: finalizar o combate ao projetar o oponente ao solo ou continuar a luta no solo após a projeção. “Esportes de Luta com golpes” é subdividida de acordo com o tipo de golpe: apenas com os punhos; apenas com as pernas, ou mãos e pernas conjuntamente Esportes de Luta com programo, na qual o objetivo é tocar o adversário com um implemento, como a espada, por exemplo (ESPARTERO, 1999).

     Pensando num contexto esportivo que visa ao treinamento para competições, tal proposta apresenta uma riqueza de detalhes que tendem a influenciar diretamente no desenvolvimento das modalidades. Saber se existe a imposição do agarre pode determinar a  tática/técnica que um atleta vai utilizar, assim como o treino de uma modalidade que utiliza apenas punhos será diferente do de outra modalidade que permite o uso somente das pernas.Já num contexto de cunho educacional a luta tem como objetivo proporcionar aos alunos a vivência e o conhecimento do fenômeno e suas manifestações.

      Os princípios condicionais das lutas são: Contato proposital,Fusão ataque/defesa,imprevisibilidade,oponentes/alvos e regras. Sendo quaisquer que sejam as modalidades esse princípios que caracterizam uma atividade com luta, pois são capazes de delinear o conhecimento e diferenciá-lo dos demais.

     Já nos esportes coletivos, enquanto um time ataca, o outro obrigatoriamente está defendendo. Por mais que as equipes se organizem ofensivamente enquanto estão sem a posse da bola (defesa) ou defensivamente enquanto estão atacando, nunca as duas equipes finalizarão simultaneamente no alvo adversário, pois a finalização é dependente da posse de bola ou do implemento de jogo, já na luta devido a interdependência esse ataque/defesa pode ocorrer simultaneamente .

      O fenômeno Luta abrange uma série de modalidades institucionalizadas que passaram pelo processo de criação de técnicas baseadas nas regras de cada uma, isso foi aprendido pelos praticantes

     As lutas podem ser classificadas dessa forma: curta distância, (os participantes se encontram em contato direto um com o outro) distância média (que permite a aproximação em situações de ataque entre os oponentes, longa distância(definida pela presença de um implemento, deve haver uma distância maior entre os oponentes.

Autores: Gomes; Mariana Simões Pimentel

Morato;Marcio Pereira

Duarte;Edison

Almeida ;José Julio Gavião  
Porto Alegre, v. 16, n. 02, p. 207-227, abril/junho de 2010.